Se eleito for

  Uma leitura mais amiúde dos diversos Programas Político-Partidários dos candidatos majoritários, tanto em nível estadual quanto federal, permite observarmos suas “preocupações” no tocante à Segurança Pública brasileira.

  Entrementes, nos inflamados [empolados] discursos retóricos a temática é tratada de relance, ficando apenas nas generalidades teóricas eqüidistantes do CAPITAL HUMANO, posto que inferem sobre Tecnologia, Legislação e Logística, mas quase nada dos RECURSOS HUMANOS, do PROFISSIONAL de SEGURANÇA PÚBLICA. "Valorização profissional com o resgate dos valores, recomposição de efetivos e da recomposição salarial"; Tudo muito bonito no papel.

  Quero ver na prática. De que maneira 'resgatar' estes valores? (talvez o SUBSÍDIO constitucional que, dentro do sistema de Segurança Pública, os Órgãos de POLÍCIAS são os únicos que ainda não foram contemplados? Ou DEDICAÇÃO EXCLUSIVA e INSALUBRIDADE, que, muito embora haja décadas de perpetração constitucional, ainda não chegaram até nós?).

  Salário é parte do problema, temos carências e necessidades de toda ordem, desde SAÚDE PSÍQUICA/MENTAL a colegas e familiares envolvidos em ocorrências de alto impacto, bem como reconhecimento social e POLÍTICAS PÚBLICAS voltadas ao gravame de crimes cometidos contra policiais em razão do EXERCÍCIO DA FUNÇÃO.

  Querem realmente mudar o status quo? Por que, em vez de evento para ditar regras, cartilhas e tratados de como o POLICIAL DEVA AGIR, não organizamos fóruns onde Operadores de Segurança Pública possam falar de suas reais necessidades, anelos e propostas?